terça-feira, fevereiro 27, 2007

 
VISITA DE ESTUDO





UMA ESTRANHA FORMA DE CANTAR ...
ERA UMA VEZ ...
O FADO!




Dentro deste projecto escolar com a duração de três anos, em 26 de Fevereiro, realizou-se uma visita de estudo com alunos das turmas do 7º ano do Agrupamento, aos Bairros históricos de Alfama, Castelo e Mouraria, com passagem pelo Panteão Nacional e pela igreja de S. Vicente de Fora.


Acompanharam estes alunos os professores das turmas:

  • João do Carmo

  • Pilar Sobral

  • Rui Ferreira

    A reportagem fotográfica e a edição desta notícia é da responsabilidade do coordenador da Centro de Informática, prof. Carlos Gomes.

    A elaboração do guião de trabalho foi da responsabilidade das professoras Ermelinda Patinha e Maria Luís.
    Esta visita de estudo intitulava-se "De Alfama à Mouraria, visitando o passado" e tinha como objectivos gerais visitar:









<>

  • a Lisboa Muçulmana;

  • a Lisboa disputada por mouros e cristãos;

  • a Lisboa critã, piedosa, das igrejinhas e prodígios;

  • a Lisboa opulenta da época dos Descobrimentos;

  • a Lisboa do Fado e dos bairros populares,
e como objectivos específicos:


Todos os alunos eram portadores do seguinte material:

  1. guião da visita

  2. planta do local

  3. lápis

  4. borracha






><><


A visita iniciou-se, pelas 09H30, junto ao Panteão Nacional, após uma curta viagem de autocarro com partida da Escola Alm. Gago Coutinho, passou pela Igreja de S. Vicente de Fora



e, depois, desceu-se para o interior de Alfama passando pelo Mirador de Santa Luzia. A partir daqui o grupo embrenhou-se em Alfama e por lá permaneceu durante duas horas.
Visitaram-se ruas e ruelas, observaram-se portas e janelas numa perspectiva arquitectónica e também se procurou sentir o pulsar da vida do bairro registando a cultura e religiosidade das suas gentes.

Mais tarde, porque a hora do almoço surgia rápida e as bocas já estavam desejosas de responder aos estômagos pedinchões, dirigimo-nos ao Castelo de S. Jorge


e aqui fizemos um "pic-nic".



Depois visitámos o castelo e aproveitámos para captar umas quantas imagens do local para mais tarde recordar.

















Alguns dos alunos até descobriram o Castelo pela primeira vez e gostaram tanto do sítio como das paisagens que daqui se disfrutam.













Foi opinião, da maioria dos alunos, que Lisboa era muito bonita e que daquele sítio se viam coisas que não são visiveis doutros locais.



Após a refeição descemos à Mouraria e ali tivemos, como sicerone, o Sr. Artur Ferreira, alguém que ali nasceu e que conhece a zona como as palmas das suas mãos.

Fomos à rua onde existem as casas dos saudosos fadistas, Maria Severa e Fernando Maurício, e vimos o "famoso" e



antigo Cinema Salão Lisboa, onde no antigamente se viam grandes "cowboiadas" e filmes policiais. Hoje está dedicado a outros ofícios, possivelmente mais rentáveis...



Deambulámos pela Mouraria, visitámos diversas ruas e ruelas, escadinhas e conventos, escutámos as explicações e ensinamentos e aprendeu-se muita coisa que irá servir para elaborarmos um trabalho de acordo com o projecto previamente definido.


Descemos as escadinhas da saúde e fotografámos um prédio, amarelo, que mais



parecia um barco a navegar na nossa direcção, talvez aquele que, no Portugal de então, levava os portugueses até aos países de imigração.


Muitas coisa vimos e algumas bem curiosas que ficarão, para sempre, na nossa retina.

Uma delas este prédio, tão estreito, que nem se sabe como é que as pessoas lá vivem e têm espaço para dormir deitadas.














Durante a nossa visita a estas paragens os nossos professores explicaram-nos as diferentes arquitecturas e a história das ruas e habitações.

Também apareceram pinturas murais, modernas, em zonas degradadas, que foram analisadas, tanto na sua concepção como no formato e na cor.
















A nossa visita terminou na Igreja da Senhora da Saúde de onde, anualmente, sai a procissão com o mesmo nome.




Do outro lado da cidade, no Bairro Alto e Madragoa, outros professores e outros alunos fizeram uma visita semelhante e com objectivos iguais.

As turmas que participaram foram os 7º A e 7º B, acompanhados pelos seguintes professores:

Elaborou o roteiro desta visita a Professora Ana Moniz.

Pelas 10H15, junto do Jardim de S. Pedro de Alcantara, que se encontra temporariamente encerrado devido a obras, iniciámos a nossa visita.


Do Jardim de São Pedro de Alcântara, que fica a 73 metros acima do nível do rio Tejo, tirámos a fotografia ao Castelo, às sua zonas circundantes e também à zona baixa da cidade.



Este jardim, que é um dos mais notáveis miradouros de Lisboa, proporciona-nos uma panorâmica das mais belas da cidade.

Daqui se avista a colina do Castelo e as suas muralhas, o Martim Moniz, a Baixa Pombalina, a Mouraria, a Alfama, o rio e monumentos tão representativos como a Sé de Lisboa, o Castelo de S. Jorge, as torres da Igreja de S. Vicente de Fora.

Na parte superior deste jardim encontra-se a estátua de Eduardo Coelho, fundador do Diário de Notícias. Também no interior do Bairro alto há uma rua com o nome deste escritor.

Daqui seguimos até ao Largo do Carmo, Calçada do Duque e as suas escadinhas. Depois fomos ver o Convento do Carmo e seguimos na direcção do Largo Trindade Coelho e a Igreja de S. Roque, berço do Bairro Alto.

Entrámos no Bairro Alto, por uma das suas travessas, fomos à rua do Século, ao Palácio dos Carvalhos, ao Conservatório Nacional de Música, à Academia das Ciências de Lisboa instalada no antigo Convento de Jesus e avistámos o Tejo do Alto de Santa Catarina, antigo Pico de Belver ou Belveder.

Nesta varanda privilegiada sobre o casario e o rio, existe um pequeno jardim com a estátua do Adamastor, monstro mítico que Camões canta nos Lusíadas. Há aqui, também,o Museu da Farmácia.

A vida das gentes ribeirinhas acompanhava o ritmo das marés. A Madragoa, tal como Alfama e a Mouraria, nasceu com as características da faina marítima. A sua população vivia, quase exclusivamente, do rio. Aqui habitavam pescadores, carpinteiros, calafates, marinheiros, descarregadores, salgadeiras, remolares e gente do cais.

As embarcações do Tejo tinham nomes consoante o serviço que prestavam:

Passámos no antigo Bairro do Mocambo onde nos séculos XVI e XVII, além dos pescadores, se fixou elevado número de negros vindos das colónias portuguesas. Assim a razão da existência da Rua do Poço dos Negros, local onde eram sepultados quando morriam.

Mais tarde este bairro Mocambo divide-se na Madragoa e na Lapa, locais de habitação de varinas, descarregadores e vendedores de pescado.

Descemos à Av D. Carlos I e visitámos o Chafariz da Esperança (1752), e pela rua do mesmo nome,passámos pela rua Vicente Borga e chegámos à Praça do Principe Real, onde existe o Palacete de Ribeiro da Cunha.

Pela rua da Escola Politécnica nos dirigimos ao Largo do Rato, visitámos o seu chafariz e terminámos a nossa visita.-


Este projecto irá continuar e a "Oficina dos Eventos" cá estará para disso dar conhecimento.


segunda-feira, fevereiro 26, 2007

 


ANIVERSÁRIO DA ESCOLA GAGO COUTINHO




Cantando o Hino Nacional e o da Escola



Na impossibilidade de comemorar o dia da escola na sua data, 17 de Fevereiro, visto ser sábado e estar a decorrer a interrupção lectiva do Carnaval, foi decidido em Conselho Pedagógico fazer a comemoração no passado dia 23.

Do programa constavam actividades desportivas , que decorreram no pátio superior, entre as 9h00 e as 11h30, com as turmas do 4º ano e as turmas A e B, do 5º ano e a turma A do 6º ano como guia e ajudante.


Em seguida, no pátio inferior, um grupo de alunos cantou o hino da escola, dando início à cerimónia de entrega de Diplomas de Mérito, relativos ao ano lectivo 2005/06, ao Concurso “ Escreve uma carta ao Pai Natal”, ao Concurso do Logótipo do Agrupamento e ainda a entrega de medalhas desportivas, relativas ao Corta-Mato realizado a nível do Agrupamento no último dia de aulas do 1º período.




Para finalizar a cerimónia, os alunos da EB 1º ciclo nº 101, dançaram com coreografia da professora Margarida Boto, Vice-presidente do Conselho Executivo.











Maria Fernanda Lopes, Presidente do CP

Fotografias MFL & CG

Edição Centro de Informática

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

 

CLUBE DE FOTOGRAFIA



########



PROJECTO


No Clube de fotografia pretende desenvolver o interesse pela actividade fotográfica ocupando tempo livre dos alunos de forma lúdica e pedagógica.
O modelo de funcionamento inicial assenta em tarefas/actividades passíveis de serem desenvolvidas de forma autónoma num período de um bloco semanal e que consistirão em exercícios de introdução à actividade fotográfica. Para além do registo fotográfico e do trabalho em laboratório, irá realizar-se a organização e divulgação dos trabalhos fotográficos realizados. Os aspectos técnicos e teóricos serão abordados na sua interligação com a componente prática e integrados em projectos ou actividades específicas mas não de forma isolada, o que vai de encontro às características do Clube e a uma aprendizagem eminentemente lúdica e prática. A consolidação teórica é de grande simplicidade, e posterior á prática e decorrente desta.
Paralelamente não será esquecida a componente artística da fotografia bem como o seu aspecto de registo documental e transdisciplinar, neste caso articulada com outros eventos, saídas, actividades ou datas, o que aliás também promove aproxima os alunos da escola.
Será possível percorrer processos diversos de autonomia e responsabilidade, de acordo com as competências evidenciadas.
Por último, quer porque a minha experiência junto da comunidade escolar específica está a iniciar-se, quer pelas características do projecto (que naturalmente se desenvolverá adaptando-se e interagindo com as competências e interesses dos alunos) não faz sentido planificar de forma demasiado estrita o trabalho a desenvolver. No entanto apontam-se linhas gerais de actividade.



PLANIFICAÇÃO E ACTIVIDADES

PLANIFICAÇÃO

  1. Divulgação do Clube de Fotografia
  2. Identificação da localização e horário de funcionamento do Clube
  3. Levantamento de recursos disponíveis e da sua funcionalidade
  4. Planificação de Sessões/ Calendarização de Actividades
  5. Preparação do espaço físico e dos recursos do clubeInventariação das necessidades ao nível dos recursos
ACTIVIDADES
  1. Actividades permanentes
  2. Identificação de sócios
  3. Organização do laboratório
  4. Organização de um arquivo fotográfico
  5. Divulgação de arquivo



    Recolha fotográfica

    “Construção” de cenários fotográficos
    Realização de exercícios temáticos
    Reportagens fotográficas


    Tratamento

    Realização de fotogramas
    Ampliação de negativos
    Revelação de filme
    Criação de slides
    Tratamento digital

    Divulgação

    Análise de enquadramento e composição
    Divulgação de material fotográfico


EXPLORAÇÃO TÉCNICA

  1. Funcionamento da máquina fotográfica
  2. Equipamento fotográfico
  3. Regras e utilização do laboratório
  4. Negativo/positivo
  5. Sensibilidade do papel fotográfico
  6. Filtros
  7. Slides
  8. Fotografia digital
  9. Diafragma e Velocidade de Obturação
  10. Qualidade da luz e temperatura de cor


HORÁRIO

O Clube funcionará às quartas-feiras, entre as 13h25m e as 14h55m.

PROFESSORES INTERVINIENTES
Uma vez que o Laboratório fotográfico admite no máximo três pessoas, para possibilitar a recolha e divulgação fotográfica terá ser utilizada em simultâneo a sala verde anexa, o que também permitira integrar maior número de alunos. Assim é importante que possam existir dois professores a trabalhar em simultâneo com os alunos no clube.

13.25-14.10: Carla Gonçalves; Pilar Sobral
14.10-14.55: Carla Gonçalves; Isabel Duarte

LOCAL
Será utilizado o espaço dedicado ao anterior clube de fotografia bem como a sala verde anexa. O espaço dentro do laboratório será dedicado ao trabalho de laboratório, o qual implica uma câmara escura, ampliador, água, etc…. Paralelamente a sala verde funcionará como apoio, permitindo realizar as demais tarefas do Clube que dispensam a câmara escura.
Esta sala verde será também a “porta de acesso” ao Clube, e será exclusiva do Clube apenas durante o seu horário de funcionamento, posto o que os equipamentos e materiais serão guardados em armários próprios.

NÚMERO DE ALUNOS
De acordo com as actividades. No entanto sempre que a actividade se situe no laboratório ou sala verde, dadas as limitações do espaço, aponta-se para um máximo de seis alunos em simultâneo.

PÚBLICO ALVO
À partida não será feita uma especificação do ciclo alvo, salvaguardando-se a possibilidade de esta vir a ser feita, de acordo com o interesse ou as competências demonstradas pelos alunos.



 
Semana do Ambiente


Entre 19 e 23 de Março de 2007

Inserida no tema de agrupamento, “Crescer com qualidade, viver em segurança” a turma de 7º B vai organizar, uma exposição de trabalhos sobre o tema “Qualidade de vida no planeta”, onde serão simultaneamente, apresentados trabalhos de outras turmas.

Os temas dos trabalhos a desenvolver pela turma 7º B são:

A possibilidade de haver uma seca em Portugal e o modo como as pessoas têm de proceder para que isso não aconteça! (David Martins, Francisco Fernandes, Marcelo Antunes)

Ilustrações sobre o aquecimento global e a poluição. (André Sousa)

Os incêndios florestais em Portugal. (Elvis Veloso, Luís Martins, Rui Santos)

Uma casa e um meio de transporte ecológico de uma família, a construir em maqueta. (Gonçalo Garcia)

Pequeno livro sobre o aquecimento global, efeito estufa e o protocolo de Quioto como forma de aviso para as pessoas não poluírem o nosso planeta. (Ana Lobo, Inês Ramalho Jacira Barros,)

Cartaz utilizando recortes de revistas e pesquisas na Internet, sobre o modo como a poluição, os incêndios e a guerra prejudicam a qualidade de vida no planeta. (Kabin Sen)

Questionário sobre a poluição e, posterior apresentação, em cartaz, dos resultados em gráficos de barras. (Krishna Adhikari, Octávio Soares, Tiago Marques)

Um filme que mostra imagens, gráficos e entrevistas às pessoas, sobre o aquecimento global, e também sobre o que poderá acontecer no futuro. Apesar de ser um assunto de pouco interesse para a população, isto é um tema que devia preocupar todas as pessoas. (Ana Sofia Pereira, Jéssica Sousa, Joana Carvalho, Maria Pardelhas, Susana Monteiro)



quinta-feira, fevereiro 15, 2007

 
SEXUALIDADE


AMAR EM SEGURANÇA

Relativamente a este tema, as alunas Mónica Semedo e Suely Moreno, do 9º ano turma B, na disciplina não curricular de Área Projecto, coordenada pela professora Maria João Avellar, elaboraram um inquérito e aplicaram-no nas três turmas do 9º ano deste Agrupamento.

Com o apoio técnico do Centro de Informática da Escola Alm. Gago Coutinho, fizeram uma apresentação em Powerpoint que mereceu o aplauso de colegas e professora.

Tratando-se de uma área de trabalho muito complexa, sensível e com possibilidade de diferentes abordagens, as alunas irão continuar a sua pesquisa para conseguirem um produto final mais enriquecido e que possa servir de informação/formação para aqueles que o vierem consultar.

Este trabalho irá ser inserido na nova página (site) do nosso Agrupamento - que está a ser elaborada neste momento - e que, assim, irá permitir uma consulta expedita de todos os nossos leitores.






 
FORMAÇÃO

><><><><


Por iniciativa do grupo de trabalho do Conselho Pedagógico responsável pela formação e de acordo com os interesses dos elementos que constituem o grupo auxiliar de Acção Educativa do nosso Agrupamento, irá decorrer a partir do próximo dia 22 de Fevereiro, entre as 17H00 e as 19H00, a segunda fase de formação sobre a problemática da adolescência e, desta feita, virada para o tema "A violência, a agressividade e a sexualidade"


Só foi possível a organização e implementação desta iniciativa, que é totalmente gratuita para os formandos, com o apoio precioso da Escola dos Mestres e da Fundação Serra Henriques.


Estão inscritos 12 elementos, sendo 7 da Escola sede e 5 da Escola do 1º Ciclo 101.


A coordenação desta formação estará a cargo da Drª Maria Casimiro.


À Drª Rita Pinto Coelho, responsável pela Fundação Serra Henriques, o Agrupamento de Escolas de Alvalade, apresenta os melhores agradecimentos e os desejos de podermos voltar a contar com o seu prestimoso apoio, em futuras iniciativas.


sexta-feira, fevereiro 09, 2007

 







Projecto sobre o fado




Guitarra Portuguesa.



A RAZÃO DE UM TRABALHO


TRABALHO SOBRE LISBOA, O FADO E OS POETAS ERUDITOS PORTUGUESES. BAIRROS, CASAS, MUSEUS, PINTURAS E GENTES


1.O FADO E AS SUAS RAIZES LISBOETAS E VADIAS - CANTADO NAS RUAS E RUELAS, DURANTE AS CEGADAS, PELOS MALANDROS, RUFIAS E MULHERES DE VIDA FÁCIL QUE SE FAZIAM ACOMPANHAR PELOS JANOTAS, E TAMBÉM, POR GENTE FINA E ARISTOCRÁTICA – TEVE NA SEVERA A SUA “MÃE” E EM AMÁLIA UM EXPOENTE NA TRANSFORMAÇÃO DESSA ”ESTRANHA FORMA DE VIDA” QUE, COM A SUA GARRA E A “SUA” POESIA, O GUINDOU AOS PALCOS MAIS FAMOSOS DO MUNDO, LIBERTANDO-O DO MOFO EM QUE O ESTADO NOVO O COLOCARA.


1.“O FADO NÃO SE VÊ NEM SE OUVE, SIMPLESMENTE ACON-TECE…” E PARECE QUE ACON-TECEU, PELA PRIMEIRA VEZ, EM 1880. AQUI NA NOSSA ESCOLA, O PROFESSOR/CANTOR OU O CANTOR/PROFESSOR, RUI FER-REIRA, QUE TRANSPIRA O FADO NA SUA FORMA MAIS GENUÍNA E CASTIÇA, AVANÇOU PARA A REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO INTER-DISCIPLINAR, DE GRANDE ALCANCE PEDAGÓGICO-CULTU-RAL, PARA TRIÉNIO 2006/2009, COM OS NOSSOS ALUNOS DO 7º ANO.


2.IRÁ SER REALIZADA UMA BROCHURA E O PATRONO DA NOSSA ESCOLA, O ALMIRANTE GAGO COUTINHO, ONDE QUER QUE ESTEJA, DEVERÁ FICAR MUITO CONTENTE COM A PROJECÇÃO QUE O SEU NOME IRÁ TER NO FINAL DESTA EMPENHADA OBRA.

1.DE UMA COISA TEMOS A CERTEZA “É DESTES FADOS QUE IRÁ REZAR A NOSSA HISTÓRIA”.







Gago Coutinho




Aos 16 anos ingressa na Escola Politécnica para preparar a sua entrada na Escola Naval, um ano depois. Em 1896, como responsável de navegação do transporte Pero de Alenquer, apaixona-se definitva-mente pela ciência da navegação, a qual acabará por desenvolver. Em 1898, já reconhecido como promissor geógrafo, inicia os seus trabalhos de cartografia colonial, num dos quais conhece Sacadura Cabral.


Esteve na delimitação da fronteira luso-holandesa em Timor, em Moçambique, em Angola, fechando os seus trabalhos de geógrafo em S.Tomé, corria o ano de 1918. Após essa data desperta o seu interesse pela navegação aérea que o irá conduzir à invenção de um horizonte artificial para o sextante, tornando este um instrumento eficaz da navegação aérea. As viagens de 1921 para a Madeira e 1922 para o Brasil, conjuntamente com o seu amigo Sacadura Cabral, irão comprovar o brilhantismo de Gago Coutinho. Depois da morte do seu companheiro e amigo, dedicou-se à investigação histórica das viagens marítimas, até ao seu falecimento, com 90 anos, a 18/2/1959. Nesse período fora alvo de variadíssimas homenagens nacionais e interna-cionais, sendo promovido a Almirante já depois de reformado - facto inédito na Armada.






segunda-feira, fevereiro 05, 2007

 
A ESCOLA QUE TEMOS
#########

Porque ainda há muita gente que pensa como a maioria dos professores, defendendo uma Escola melhor, porque mais exigente, a "Oficina do Pensamento" com a devida vénia, transcreve um documento da autoria do Dr. Vasco Graça Moura.



"A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos.

Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização.

Se, na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água de colónia.

Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades.

Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, nem na sociedade, e assim atingem a maioridade.

Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para que cheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica.

Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável.

Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã.

Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas.

Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português.

A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o Rock in Rio ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária).

Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar aqui-d'el-rei! contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.

Mas o futuro é risonho e é por tudo o que antecede que podemos compreender o insubstituível papel de duas figuras como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari.

Mourinho tem uma imagem de autoridade friamente exercida, de disciplina, de rigor, de exigência, de experiência, de racionalidade, de sentido do risco. Este conjunto de atributos faz ganhar jogos de futebol e forma um bloco duro e cristalino a enredomar a figura do treinador do Chelsea e o seu perfil de condottiere implacável, rápido e vitorioso. Aos portugueses não interessa a dureza do seu trabalho, mas o facto de "ser uma máquina" capaz de apostar e ganhar, como se jogasse à roleta russa.

Scolari tem uma imagem de autoridade, mas temperada pela emoção, de eficácia, mas temperada pelo nacional-porreirismo, de experiência, mas temperada pela capacidade de improviso, de exigência, mas temperada pela compreensão afável, de sentido do risco, mas temperado por um realismo muito terra-a-terra. É uma espécie de tio, de parente próximo que veio do Brasil e nos trata bem nas suas rábulas familiares, embora saiba o que quer nos seus objectivos profissionais.

Ora, depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo.

E por isso mesmo, Mourinho e Scolari são os novos heróis emblemáticos da nacionalidade, os condutores de homens que arrostam com os grandes e terríficos perigos e praticam ou organizam as grandes façanhas do peito ilustre lusitano. São eles quem faz aquilo que se gosta de ver feito, desde que não se tenha de fazê-lo pessoalmente porque dá muito trabalho.
Pensam pelo país, resolvem pelo país, actuam pelo país, ganham pelo país.

Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte. "

Vasco Graça Moura


domingo, fevereiro 04, 2007

 


ESCOLA PRÓ-AMBIENTE

- em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa -

<><><>


Alunos de várias turmas de 5º, 6º e 7º anos estão a desenvolver actividades no âmbito do Programa de Educação Ambiental “Escola a Escola Pró - Ambiente”, da Divisão de Sensibilização e Educação Sanitária, do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos da Câmara Municipal de Lisboa. Este programa visa informar e sensibilizar para as questões associadas à temática dos resíduos urbanos e sua separação.


As actividades a desenvolver com as turmas estão divididas em várias fases. A saber:

a) Visitas de Estudo;

b) Jogos Ambientais ;

c) Acções de limpeza;

d) peça de Teatro;

e) Concurso de Esculturas ;

f) Feira de Objectos Usados.



No passado dia 24 de Janeiro, foi realizada uma Visita de Estudo, com os alunos do 5º A e 6º C, à Fabrica de Vidro Sotranco, na Venda Nova Amadora, acompanhada pela técnica superior da C.M.L. Drª. Sofia Vitória.
A primeira actividade, visita de estudo, foi à fábrica de reciclagem de vidro – Sotranco – na Venda Nova e realizou-se no passado dia 24 de Janeiro. O transporte de ida e volta foi da responsabilidade da CML. Fomos acompanhados pela técnica superior Drª Sofia Victória, que durante a viagem de ida, nos transmitiu várias informações sobre a fábrica e suas actividades. Foi também dada a todos os participantes uma brochura sobre a história da Fábrica, produção e reciclagem do vidro.


Chegados à fábrica, fomos recebidos pelo Senhor João Correia, que nos transmitiu algumas informações e dados estatísticos relacionados com a reciclagem do vidro. Alunos e professores, pudemos observar os sistemas e técnicas produção do vidro através de uma visita guiada a toda a fábrica .


No dia 2 de Março, com as turmas de 6º B e 7º A vão ser realizados Jogos Ambientais LXGame. Os jogos são dinamizados pelas Técnicas Superiores da C.M.L. Drª Sofia Vitória, Engenheira Vanessa Fonseca e ainda pela Drª Virgília Encarnação, Coordenadora do Programa. Decorrerão durante a manhã, na sala de aula, sendo as temáticas abrangidas a separação selectiva dos resíduos e o ciclo dos materiais. As turmas serão divididas em três grupos que, alternadamente, participarão nos jogos. No fim da actividade, a exemplo de anos anteriores, será dado a todos os alunos, um jogo de tabuleiro, sobre as temáticas abordadas.

Ainda dentro desta temática, será realizada no pátio da escola, para toda a comunidade escolar uma peça de Teatro, no próximo dia 22 de Março das 12h30 às 13h30.


Para a actividade “Concurso de Esculturas”, estão já a ser desenvolvidos trabalhos, na turma A do 6º ano, nas aulas de Educação Visual e Tecnológica e dela daremos conta em tempo oportuno.


O Programa Escola a Escola Pró – Ambiente terminará em Junho com a Marcha Ecológica e a Feira de Velharias, a realizar na rua Augusta, nas quais contamos também participar.


A coordenadora do projecto na Escola,
M. Fernanda Lopes, prof.


This page is powered by Blogger. Isn't yours?