terça-feira, fevereiro 27, 2007

 
VISITA DE ESTUDO





UMA ESTRANHA FORMA DE CANTAR ...
ERA UMA VEZ ...
O FADO!




Dentro deste projecto escolar com a duração de três anos, em 26 de Fevereiro, realizou-se uma visita de estudo com alunos das turmas do 7º ano do Agrupamento, aos Bairros históricos de Alfama, Castelo e Mouraria, com passagem pelo Panteão Nacional e pela igreja de S. Vicente de Fora.


Acompanharam estes alunos os professores das turmas:

  • João do Carmo

  • Pilar Sobral

  • Rui Ferreira

    A reportagem fotográfica e a edição desta notícia é da responsabilidade do coordenador da Centro de Informática, prof. Carlos Gomes.

    A elaboração do guião de trabalho foi da responsabilidade das professoras Ermelinda Patinha e Maria Luís.
    Esta visita de estudo intitulava-se "De Alfama à Mouraria, visitando o passado" e tinha como objectivos gerais visitar:









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  • a Lisboa Muçulmana;

  • a Lisboa disputada por mouros e cristãos;

  • a Lisboa critã, piedosa, das igrejinhas e prodígios;

  • a Lisboa opulenta da época dos Descobrimentos;

  • a Lisboa do Fado e dos bairros populares,
e como objectivos específicos:


Todos os alunos eram portadores do seguinte material:

  1. guião da visita

  2. planta do local

  3. lápis

  4. borracha






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A visita iniciou-se, pelas 09H30, junto ao Panteão Nacional, após uma curta viagem de autocarro com partida da Escola Alm. Gago Coutinho, passou pela Igreja de S. Vicente de Fora



e, depois, desceu-se para o interior de Alfama passando pelo Mirador de Santa Luzia. A partir daqui o grupo embrenhou-se em Alfama e por lá permaneceu durante duas horas.
Visitaram-se ruas e ruelas, observaram-se portas e janelas numa perspectiva arquitectónica e também se procurou sentir o pulsar da vida do bairro registando a cultura e religiosidade das suas gentes.

Mais tarde, porque a hora do almoço surgia rápida e as bocas já estavam desejosas de responder aos estômagos pedinchões, dirigimo-nos ao Castelo de S. Jorge


e aqui fizemos um "pic-nic".



Depois visitámos o castelo e aproveitámos para captar umas quantas imagens do local para mais tarde recordar.

















Alguns dos alunos até descobriram o Castelo pela primeira vez e gostaram tanto do sítio como das paisagens que daqui se disfrutam.













Foi opinião, da maioria dos alunos, que Lisboa era muito bonita e que daquele sítio se viam coisas que não são visiveis doutros locais.



Após a refeição descemos à Mouraria e ali tivemos, como sicerone, o Sr. Artur Ferreira, alguém que ali nasceu e que conhece a zona como as palmas das suas mãos.

Fomos à rua onde existem as casas dos saudosos fadistas, Maria Severa e Fernando Maurício, e vimos o "famoso" e



antigo Cinema Salão Lisboa, onde no antigamente se viam grandes "cowboiadas" e filmes policiais. Hoje está dedicado a outros ofícios, possivelmente mais rentáveis...



Deambulámos pela Mouraria, visitámos diversas ruas e ruelas, escadinhas e conventos, escutámos as explicações e ensinamentos e aprendeu-se muita coisa que irá servir para elaborarmos um trabalho de acordo com o projecto previamente definido.


Descemos as escadinhas da saúde e fotografámos um prédio, amarelo, que mais



parecia um barco a navegar na nossa direcção, talvez aquele que, no Portugal de então, levava os portugueses até aos países de imigração.


Muitas coisa vimos e algumas bem curiosas que ficarão, para sempre, na nossa retina.

Uma delas este prédio, tão estreito, que nem se sabe como é que as pessoas lá vivem e têm espaço para dormir deitadas.














Durante a nossa visita a estas paragens os nossos professores explicaram-nos as diferentes arquitecturas e a história das ruas e habitações.

Também apareceram pinturas murais, modernas, em zonas degradadas, que foram analisadas, tanto na sua concepção como no formato e na cor.
















A nossa visita terminou na Igreja da Senhora da Saúde de onde, anualmente, sai a procissão com o mesmo nome.




Do outro lado da cidade, no Bairro Alto e Madragoa, outros professores e outros alunos fizeram uma visita semelhante e com objectivos iguais.

As turmas que participaram foram os 7º A e 7º B, acompanhados pelos seguintes professores:

Elaborou o roteiro desta visita a Professora Ana Moniz.

Pelas 10H15, junto do Jardim de S. Pedro de Alcantara, que se encontra temporariamente encerrado devido a obras, iniciámos a nossa visita.


Do Jardim de São Pedro de Alcântara, que fica a 73 metros acima do nível do rio Tejo, tirámos a fotografia ao Castelo, às sua zonas circundantes e também à zona baixa da cidade.



Este jardim, que é um dos mais notáveis miradouros de Lisboa, proporciona-nos uma panorâmica das mais belas da cidade.

Daqui se avista a colina do Castelo e as suas muralhas, o Martim Moniz, a Baixa Pombalina, a Mouraria, a Alfama, o rio e monumentos tão representativos como a Sé de Lisboa, o Castelo de S. Jorge, as torres da Igreja de S. Vicente de Fora.

Na parte superior deste jardim encontra-se a estátua de Eduardo Coelho, fundador do Diário de Notícias. Também no interior do Bairro alto há uma rua com o nome deste escritor.

Daqui seguimos até ao Largo do Carmo, Calçada do Duque e as suas escadinhas. Depois fomos ver o Convento do Carmo e seguimos na direcção do Largo Trindade Coelho e a Igreja de S. Roque, berço do Bairro Alto.

Entrámos no Bairro Alto, por uma das suas travessas, fomos à rua do Século, ao Palácio dos Carvalhos, ao Conservatório Nacional de Música, à Academia das Ciências de Lisboa instalada no antigo Convento de Jesus e avistámos o Tejo do Alto de Santa Catarina, antigo Pico de Belver ou Belveder.

Nesta varanda privilegiada sobre o casario e o rio, existe um pequeno jardim com a estátua do Adamastor, monstro mítico que Camões canta nos Lusíadas. Há aqui, também,o Museu da Farmácia.

A vida das gentes ribeirinhas acompanhava o ritmo das marés. A Madragoa, tal como Alfama e a Mouraria, nasceu com as características da faina marítima. A sua população vivia, quase exclusivamente, do rio. Aqui habitavam pescadores, carpinteiros, calafates, marinheiros, descarregadores, salgadeiras, remolares e gente do cais.

As embarcações do Tejo tinham nomes consoante o serviço que prestavam:

Passámos no antigo Bairro do Mocambo onde nos séculos XVI e XVII, além dos pescadores, se fixou elevado número de negros vindos das colónias portuguesas. Assim a razão da existência da Rua do Poço dos Negros, local onde eram sepultados quando morriam.

Mais tarde este bairro Mocambo divide-se na Madragoa e na Lapa, locais de habitação de varinas, descarregadores e vendedores de pescado.

Descemos à Av D. Carlos I e visitámos o Chafariz da Esperança (1752), e pela rua do mesmo nome,passámos pela rua Vicente Borga e chegámos à Praça do Principe Real, onde existe o Palacete de Ribeiro da Cunha.

Pela rua da Escola Politécnica nos dirigimos ao Largo do Rato, visitámos o seu chafariz e terminámos a nossa visita.-


Este projecto irá continuar e a "Oficina dos Eventos" cá estará para disso dar conhecimento.


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