terça-feira, outubro 31, 2006

 
HOJE É DIA DO HALLOWEEN


A palavra HALLOWEEN deriva de "all-hallow-even". Even é o diminutivo de "evening". "Hallow" quer dizer sagrado ou "holy". Então Halloween mais não é que que "a noite sagrada antes do dia de todos os santos" que é o 1º de Novembro.

As cores mais utilizadas nas comemorações são o preto e o laranja.

O Halloween celebra-se no dia 31 de Outubro, no dia anterior ao dia de Todos os Santos. É um dia celebrado por adultos e crianças. Estas vestem trajes apropriados, normalmente de bruxas, de vampiros ou de monstros, e vão a bater de porta em porta e gritando "Trick or Treat" - ou me dão um doce ou prego-lhes um susto.

As pessoas oferecem doces e algumas maçãs.

Algumas familias para celebrarem o Halloween organizam festas na sua casa. Nestas festas divertem-se a jogar o "Jogo das Maçãs". Com este jogo pretende-se testar a capacidade individual de retirar o maior número de maçãs, de um recipiente largo, onde estas flutuam em água, utilizando apenas os dentes.

Neste dia são contadas muitas histórias de monstros e de magia. É tradição que quando bate a meia noite as pessoas se sentam em círculo e contam, umas às outras, essas histórias de magia que envolvem os monstros, as bruxas, os gatos pretos, os demónios, os vampiros, etc.

Se estas histórias puderem ser contadas numa casa assombrada, tanto melhor!

Há quem utilize, como iluminação, uma abóbora desventrada - que é um símbolo do Outono - e onde se esculpiram uns olhos, um nariz e uma boca grande.

Toda esta encenação tem como objectivo ajudar a manter, afastados de nós, os espíritos malignos do Diabo.

http://www.salemwitchmuseum.com/

http://people.goplay.com/giselar/bruxas.htm

domingo, outubro 29, 2006

 
TARRAFAL
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O CAMPO DA MORTE PORTUGUÊS
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Após 70 anos da criação da mais severa prisão política portuguesa, há que relembrar o passado para que tal não volte a acontecer.
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Ao norte da Ilha de Santiago, no arquipélago de Cabo Verde, numa zona de pântanos, ventos fortes e águas insalubres, onde o paludismo era endémico, foi construído em 1936, pelo regime ditatorial de António de Oliveira Salazar e através do Decreto 26539, de 23 de Abril,
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Este campo teve como antecedente um outro que existiu na Ilha de Santiago e que albergou os prisioneiros da Revolução da Madeira de 1931, na sua maioria oficiais do exército.
Foi, porém, a Revolta dos Marinheiros, tripulantes dos navios de guerra Afonso de Albuquerque,Bartolomeu Dias e Dão, acontecida a 8 de Setembro de 1936, que viria a precipitar a instalação do famigerado campo na Ilha de Santiago. Esta rebelião deveu-se ao facto de a Marinha de Guerra estar contra o apoio que Salazar estava a dar ao general espanhol Francisco Franco.
Estava-se em plena guerra civil espanhola e esta revolta enfureceu Salazar que ordenou o bombardeamento dos navios e que os revoltosos fossem presos, julgados e condenados a pesadas penas.
Para tal foi rapidamente preparado o campo na Achada Grande do Tarrafal, no extremo norte da ilha de Santiago, afastado quase 100 km da Cidade da Praia, e num dos locais mais inóspitos do Equador.
Começou a ser ocupado a 29 de Outubro de 1936.
O Tarrafal constituía o local de isolamento perfeito para que a PVDE - polícia de vigilância e de defesa do estado - mais tarde PIDE/DGS, levasse a efeito toda uma enorme repressão sobre aqueles que eram contra o regime instituído. Inicialmente os comunistas e anarquistas mas depois muitos outros.
No Tarrafal ano de chuva era ano de paludismo pois o elevado calor facilitava o apodrecimento das águas dos poços, dos regatos e dos pântanos e nestes se desenvolviam, aos milhões, as larvas dos mosquitos anófele que, depois de eclodirem, iam alimentar-se e reproduzir-se nos globos vermelhos do sangue dos prisioneiros e aí completar o seu ciclo evolutivo.
O paludismo iria provocar febres muito altas e dores no corpo e se não fosse bem tratado conduziria à morte. O Director do Campo do Tarrafal, Manuel dos Reis, fazia gala em afirmar a todos os que para lá iam que "quem vinha para o Tarrafal vinha para morrer".
Entre 1936 e 1974, por este campo de morte lenta, passaram mais de 300 presos políticos portugueses,antifascistas, e inimigos do regime de Salazar e mais de 200 africanos nacionalistas.
O Campo do Tarrafal esteve encerrado entre 1954 e 1961. Neste ano, em plena Guerra Colonial, reabriu por decreto do Ministro do Ultramar para ali receber os africanos que se opunham ao colonialismo português.
Junto deste campo existia a famosa"frigideira", paralelipípedo em betão, com área de 9 metros quadrados, dividido em duas celas para dois ou três presos cada, que para ali eram enviados por castigo. Foi construída como resposta a uma tentativa de fuga colectiva que teve lugar em Agosto de 1937.
A temperatura interna chegava a atingir os 50º C devido à exposição ao sol e à lotação ser, na maioria das vezes, excedida. A ventilação era feita, apenas, por uma pequeníssima abertura, gradeada, existente por cima da porta. Aqui os presos só dispunham de uma pequena lata com água e tinham que viver no meio dos seus próprios dejectos.
Um dos detidos, Gabriel Pedro, permaneceu 132 dias no seu interior.
De todos aqueles portugueses que passaram por este Campo de Tortura um dos mais conhecidos foi Cândido de Oliveira, jornalista e fundador do Jornal "A Bola".
Dos africanos salienta-se o de Luandino Vieira, escritor e que vive em Portugal.
São cinco os portugueses ainda vivos que estiveram presos no Campo de Concentração:
  1. Josué Martins Romão
  2. José Barata Júnior
  3. Joaquim de Sousa Teixeira
  4. Edmundo Pedro
  5. Sérgio Vilarigues.

Com a Revolução do 25 de Abril pôs-se termo a esta ignomínia.

A 1 de Maio de 1974 sairam os últimos reclusos do campo.

Para os vindouros, para os mais jovens e para todos aqueles que ainda ignoram a existência deste Campo de Concentração e o seu significado, queremos que saibam que "na nossa história, como país e como povo, houve uma noite que durou cerca de meio século e que no centro dessa longa noite se situa uma mancha ainda mais negra, que foi o Campo de Concentração do Tarrafal." *

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*in "Tarrafal-testemunhos - editorial Caminho - 4ª edição - 1978"
**Adaptação de conteúdos :
- do livro "Tarrafal" testemunhos - Editorial Caminho - 4ª edição - 1978
- do artigo publicado na revista "Tabu" do jornal "Sol" nº 7, de 28 de Outubro de 2006.

Website:
http://www.gtm-santiago.cv/tarrafal_2.html

quinta-feira, outubro 26, 2006

 

A ASSEMBLEIA DA CRIANÇA


A Oficina do Pensamento, hoje pela manhã, acompanhou duas alunas do nosso Agrupamento, a CAROLINA FONSECA, do 5ºD e a SUSANA FARINHA, do 4ºA da Escola EB1 101, ao primeiro Plenário da Assembleia da Criança (AC) que teve lugar no Fórum Lisboa, Av. de Roma nº14.

A Assembleia da Criança é uma iniciativa da CML, Pelouro do Vereador Lipari Pinto e é constituída por 80 deputados e mais 1 presidente.

Neste Pelouro, de acordo com aquilo que nos informou o seu adjunto, Jorge Nuno Sá, criou-se um espaço para proporcionar às crianças de Lisboa a apresentação de propostas que, no seu entender, possam contribuir para a melhoria das suas vidas nas mais diversas vertentes:



Só poderão participar crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 12 anos.

Hoje, esta primeira reunião teve lugar nas instalações da Assembleia Municipal de Lisboa e pediram-nos para lá comparecermos por volta das 09H30. Porque chovia muito foi complicado cumprirmos o horário.

Quando chegámos, já encontrámos algumas crianças e respectivos acompanhantes. Fomos logo abordados por um funcionário da CML que nos informou que tinhamos chegado demasiado cedo. De facto tal veio a verificar-se pois a Srª Presidente da Assembleia Municipal, Paula Teixeira da Cunha e o Sr. Presidente da Câmara, Carmona Rodrigues, só chegaram ao "foyer"por volta das 10H23.

Aquela hora era já notória a agitação e insatisfação das crianças pelo tempo de espera e, diga-se de passagem, que não é com procedimentos desta natureza que poderemos ensinar e exigir cumprimento da pontualidade às crianças.

Já quando da reunião de preparação que decorreu no Palácio dos Machadinhos, os organizadores fizeram esperar os professores convidados quase três quartos de hora.

Se na CML se pode chegar atrasado sem que haja reflexos para os funcionários - e há imensos exemplos disso - nós nas Escolas somos controlados ao minuto e as crianças também aprendem a ser pontuais.

Este procedimento de dois altos responsáveis da CML e da Assembleia Municipal (AM) deu um péssimo exemplo aos mais novos.

Por outro lado, quando a sessão teve início e já passavam 35´ da hora aprazada, uma senhora assessora do Presidente da Câmara, leu uma história engraçada e com linguagem acessível aos mais novos.

Contudo, quando o Presidente da Câmara discursou, assim como o Sr. Vereador Sérgio Lipari Pinto, foi utilizada linguagem um pouco rebuscada e com termos pouco habituais e desconhecidos da maioria dos alunos ali presentes. Denotou-se pouca atenção na preparação de reunião.

O início dos trabalhos teve lugar com a intervenção da Srª Presidente da Assembleia Municipal e , pelos convites formulados a determinados alunos de dois Agrupamentos, desde logo se notou que já teria havido, com alguns dos Agrupamentos presentes, um prévio arranjo na metodologia de desenvolvimento da reunião.

A nossa aluna Susana Farinha que era portadora de uma mensagem não conseguiu lê-la.

Mais tarde pediu-se às crianças que aprovassem, de braço no ar, o Regimento da Assembleia - documento que estava na mesa, em frente de cada uma delas, mas sem que ninguém, antes, explicasse o que era, de que se tratava e para que servia - nem sequer esclareceram, correctamente, como seria votar a favor, votar contra ou abster-se.

Perdeu-se aqui uma boa oportunidade de, pedagogicamente, se ensinar a estar numa assembleia e a utilizar a democracia parlamentar.

Claro que foi uma confusão controlada e só não foi pior porque havia Escolas que já tinham tido conhecimento prévio do que se iria passar e cujos professores, momentos antes, entre as filas da sala, ilucidavam os seus alunos sobre o modo de procederem à votação.

Depois apareceram duas listas à votação, a A e B, que muita gente não percebeu como foram constituídas e porque o foram desse modo e não doutro. Destas listas pretendia-se eleger um grupo de crianças para o denominado GABINETE DA CRIANÇA, que mais não é que o orgão consultivo, entre Assembleias, e que se pretende venha a dar pareceres sobre determinados projectos de planeamento para Lisboa.

Após a contagem dos votos ganhou a lista A com 50 votos, tendo a lista B obtido 29 votos.

Curiosamente o Agrupamento de Escola Eugénio dos Santos que havia apresentado uma moção no início dos trabalhos, está incluído nesta lista A que venceu.

Este GABINETE DA CRIANÇA, constituído por 10 elementos, reunirá uma vez por trimestre.

Após esta eleição a Srª Presidente da Assembleia Municipal, deu por encerrados os trabalhos e convidou as crianças a passarem ao "foyer" a fim de ali poderem tomar um pequeno lanche.
Terminado este regressámos às nossas Escolas e ao trabalho quotidiano.

Ao terminar esta reportagem queremos realçar o óptimo comportamento das duas alunas que nos representaram e que deverá servir de exemplo para todos aqueles que ainda pensam que o trabalho na Escola é anarquia.

quarta-feira, outubro 25, 2006

 
UM PASSEIO A ALCOBAÇA E ARREDORES
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A "Oficina dos Eventos" do AGRUPALVALADE deslocou-se em passeio à cidade de Alcobaça, região Geográfica Protegida da Maçã.
Aqui fomos encontrar o "Mundo da Maçã" englobado nas diversas festas e feiras que, nesta altura do ano, existem no Oeste de Portugal.
Encontrámos maçãs de todas as cores e paladares, desde a Royal Gala, à Delicious, à Jonagold, à Fugi, à Casa Nova de Alcobaça, à Golden Delicious, à Granny Smith ou à Reineta Parda e descobrimos as imensas possibilidades que a maçã nos pode oferecer.
O "Mundo da Maçã" aparecia ligado à "Quinzena Gastronómica" onde uma grande variedade de pratos eram confessionados com maçã.
O objectivo desta quinzena foi tornar a restauração, comum a muitas outras regiões, distinta e diferenciadora através da utilização deste fruto.
De facto encontraram-se pratos fabulosos e, para os nossos leitores, aqui se deixa o endereço electrónico dos restaurantes aderentes: www.cm-alcobaça.pt.
Para que haja mais hipóteses de tentação irá decorrer entre 16 e 19 de Novembro, no interior do Convento de Alcobaça, a VIII Mostra de Doces e Licores Conventuais, cujas preparações foram herdadas dos monges. Só para abrir o apetite queremos realçar, entre muitos mais, os "papos de anjo", "as barrigas de freira" e "as trouxas de ovos".
Mais perto de Lisboa, em Óbidos, decorre, até dia 12 de Novembro, a famosa Feira do Chocolate. Há muito e variado produto à escolha do visitante e trabalhos fabulosos feitos de chocolate da autoria de doceiros famosos.

quinta-feira, outubro 19, 2006

 
SEMINÁRIO
"O DESENHO NO DIÁRIO GRÁFICO"


A Oficina do Pensamento, do Agrupamento de Escolas de Alvalade, vem informar os seus leitores que no próximo dia 25 de NOVEMBRO, Sábado, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, irá ter lugar um Seminário sobre "O Desenho no diário gráfico".

Será uma organização da APECV - Associação de Profesores de Expressão e Comunicação Visual.

Este Seminário irá decorrer entre as 08H30 e as 17H45, com uma pausa para almoço às 12H45.

Serão prelectores:
Jorge Trindade - designer
Ricardo Henriques - copywriter
Susana Campos - pintora, docente na FAUTL
Eduardo Salavisa - docente da Esc.Secª. Pedro Nunes
Sara Brandão - aluna do 3º ano da FAUTL
Manuel João Ramos - Antropólogo/Ilustrador, Prof. do ISCTE
Pedro Salgado - Biólogo, desenhador cientifico
José Miguel Fonseca - Arquitecto
António Jorge Gonçalves - Autor de BD e performer
Miguel San Payo - pintor e docente na FBAL

Inscrições até ao dia 10 de Novembro:

Inscrições após o dia 10 de Novembro:

Para mais esclarecimentos poderão contactar o Centro de Formação de Professores Almada Negreiros, situado na Rua Dr. Ricardo Jorge, nº 19, 2º piso, sala 5 - 4050-514 Porto

Um outro Seminário irá ter lugar, no próximo dia 18 de Novembro, no Centro de Congressos de Aveiro e onde será abordado o tema "O lugar do desenho no ensino". Para mais esclarecimentos poderão contactar as moradas e os telefones acima referenciados.


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