terça-feira, junho 05, 2007

 


PRAIA À VISTA...


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OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA BOA PRAIA
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A QUERCOS dá uma ajuda:

1. Verifique se na praia que vai frequentar é realizado o controlo de qualidade da água balnear. Em Portugal, existem diversas praias que não estão classificadas como zonas balneares e nessas não se deve tomar banho. Uma praia não classificada é uma praia onde a água balnear não é monitorizada ou onde a água não apresenta qualidade. Esta classificação é revista anualmente pelo Ministério do Ambiente podendo ser designadas mais praias como zonas balneares.

2. Certifique-se de que a qualidade da água da sua praia é aceitável ou, preferencialmente, boa. Nas zonas balneares há a obrigação de publicitar as últimas análises realizadas à água. Em geral, a frequência das análises é quinzenal, podendo haver casos em que ela é mais diminuta (mensal), ou então maior (semanal). Entre a data da colheita e a data da publicação da análise na praia não se deve ultrapassar mais de quinze dias. Assim, apesar de ser normal não encontrar uma análise de um dia muito recente, não deve encontrar resultados com um atraso superior a um mês. As análises são classificadas como más, aceitáveis e boas, sendo que as duas últimas classificações são compatíveis com a sua utilização para banhos, embora uma análise de qualidade boa seja obviamente preferível.

3. Escolha uma das Praias com Qualidade de Ouro da QuercusA Quercus elegeu o conjunto de praias que nos últimos 5 anos apresentaram uma qualidade da água Boa, como as Praias com Qualidade de Ouro. A existência de Bandeira Azul também é um critério de qualidade que deve ser tomado em conta e que vai para além da qualidade da água. Existem já casos de praias cuja gestão e exploração estão certificadas por normas de qualidade, sendo este também caminho defendido pela Quercus pelo rigor que tais critérios impõem em termos de acompanhamento.


4. Verifique os meios de segurança e as infra-estruturas.Ao utilizar uma praia deve verificar-se a permanência de um nadador-salvador, a delimitação da área para banhos, a existência de um posto de primeiros-socorros, a possibilidade de acesso rápido de uma ambulância. Em termos de infra-estruturas devem-se avaliar aspectos como a presença de casas de banho em número suficiente, duches, bebedouro e parque de estacionamento. Os utentes da praia devem respeitar a sinalização através das bandeiras hasteadas.
5. Verifique e contribua para a limpeza do areal. Exija a ausência de cães.Verifique se a areia do local onde vai permanecer se encontra devidamente limpa e contribua para essa limpeza, não deixando nem enterrando quaisquer detritos. Colabore na limpeza da praia: utilize sempre os recipientes do lixo ou, na falta destes, guarde e transporte consigo o lixo, deitando-o posteriormente em local próprio. Se encontrar vidro ou outro tipo de lixo espalhado sobre a areia, não o ignore. Apanhe-o e coloque-o no recipiente do lixo mais próximo. Nalgumas praias a recolha selectiva é já uma realidade, podendo assim separar vidro, papel e cartão, embalagens e o restante lixo.Utilize sempre uma toalha para se deitar na areia. Na praia prefira chinelos de material lavável e não os empreste a ninguém, inclusive seus familiares. Assim, prevenirá a eventual transmissão de uma doença de pele. Vigie os seus filhos mais pequenos, não permitindo que metam os dedos na boca quando brincam com a areia. Se surgirem quaisquer alterações na sua pele, nos olhos, ouvidos ou garganta consulte rapidamente o médico.Nunca traga animais para a praia! Para além de serem geralmente um incómodo, podem ser portadores de microrganismos prejudiciais à saúde humana e originarem a contaminação do areal.

6. Evite permanecer na praia nas horas de maior calor e evitar uma exposição excessiva ao sol. Evite permanecer na praia nas horas de maior calor e não se exponha exageradamente ao sol, especialmente se a sua pele for clara. O período em que não se deve expor ao sol é aproximadamente entre as 11 e as 16 horas, sendo que o Instituto de Meteorologia publica diariamente uma previsão da altura em que a radiação solar é mais forte e pode ser mais perigosa.Uma queimadura solar para além de incómoda, constitui uma agressão altamente prejudicial que deve sempre evitar. Utilize protectores solares mas, sobretudo, não permaneça imóvel sob um sol forte. Tenha particular atenção às crianças pequenas. Elas são mais sensíveis ao sol. Insista sempre no uso de chapéus e deixe-as andar de cabelo solto, pois isso constitui uma protecção suplementar da face e dos ombros.

7. Evite fazer ruído.A praia é acima de tudo um local onde temos a oportunidade de descansar e recuperar forças. O ruído é assim um factor de stress e de perturbação. A presença de aparelhagens com som demasiado elevado ou uma grande frequência de barcos e principalmente motas de água, prejudica a qualidade da praia.

8. Proteja as dunas e as falésias das praias costeiras e a vegetação nas praias fluviais.A protecção do cordão dunar é essencial para que o mar não avance e a praia não desapareça. Esta realidade, que infelizmente já é corrente em algumas zonas do país, pode ser evitada, não pisando a vegetação mais sensível, particularmente a que está mais próxima da água na chamada duna primária, mas também evitando o pisoteio das restantes dunas. Também a vegetação das falésias deve ser evitada, sendo que algumas podem apresentar o perigo de derrocada. As praias fluviais são em geral locais muito aprazíveis onde ser deve evitar destruir a vegetação envolvente.

9. Vá de transportes menos poluentes até à zona balnear; deixe o carro em casa.Ir a pé, de bicicleta ou de transporte público, ajuda o ambiente evitando o ruído e a poluição do ar provocada pelo automóvel. Além disso, pode ser uma excelente oportunidade para um passeio agradável. Experimente e evite o congestionamento dos acessos e dos parques de estacionamento. Pode inclusive encontrar praias e lugares menos ocupados e um maior contacto com a natureza.

10. Denuncie o que não estiver bem.Melhorar a qualidade das praias em Portugal passa por denunciar as situações de falta de infra-estruturas, má qualidade da água, problemas de limpeza do areal, falta de informação ao utente, falta de vigilância e/ou segurança. O problema é sempre saber a quem dirigir as queixas de forma a que sejam ouvidas, dado o elevado número de entidades aparentemente responsáveis, mas que afirmam sempre que o erro em causa recai sobre outra entidade.



Vá à praia mas não esqueça:

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