sábado, maio 12, 2007
Integrada na acção de formação que decorre no Centro de Formação do ESPAV, um grupo de professores de vários estabelecimentos de ensino de Lisboa, acompanhados pela formadora Drª Célia, deslocou-se a Beja a fim de ali poder visitar, observando e registando, o modo e a qualidade de dinamização de uma biblioteca pública.
Fomos excelentemente recebidos pela Maria Paula Santos, (Drª) e Cristina Taquelim(Drª) que nos deram uma aula de gestão e planeamento de espaços no âmbito da promoção e divulgação das bibliotecas e nos mostraram a operacionalidade de um centro de recursos pedagógicos de excelência.
Contactámos com projectos de promoção do livro e da leitura - para crianças e jovens - e com o sector infanto-juvenil e com a bébéteca.
Também com as TIC, no âmbito dos serviços de bibliotecas, aprendemos a sua utilização em projectos locais, nacionais e comunitários.
Dentro do projecto de promoção do livro e das leituras, a responsável pelo sector infanto-juvenil, Cristina Taquelim, deu-nos a conhecer vários projectos de inegável qualidade e de aplicação simples.
No final todos ficámos mais "ricos" e agradados por termos utilizado um dia de sábado na melhoria dos nosssos conhecimentos. Também nos foi muito gratificante termos tido oportunidade de conhecer o trabalho de excelência que é desenvolvido numa cidade do interior - tanta vez esquecido - e que poderá ser incentivo para o nosso trabalho futuro.
Assim nos deixem e dêem condições para.
Que o apoio à criação de uma rede de bibliotecas escolares, tal como diz o seu programa: "... tem por finalidade apoiar a criação e/ou desenvolvimento de bibliotecas escolares nas escolas públicas ..." não se quede pela distribuição de uns quantos euros àqueles que sabem fazer "lobbing" e se insinuar junto de que tem o poder e o (nosso) dinheiro.
Nós concorremos com um projecto orientado pela Senhora Drª Teresa Matias e nunca mais soubemos das razões de não termos sido contemplados. Vimos na internet que o nosso Agrupamento tinha sido preterido mas, até ao momento, desconhecemos aquilo em que falhámos porque os critérios de escolha não foram tornados públicos.
Será que a nossa estrutura educacional, onde existem quase 20 nacionalidades, não merecia ter uma biblioteca mais capaz e operacional por forma a apoiarmos, melhor, as nossas crianças e jovens??? Se calhar não...já não há paixão pela educação!
A Formiga
Sete palmos, sete metros,
Anda a formiga por dia
(sete palmos a correr,
sete metros devagar).
Só para lamber o mel
Que lentamente escorria
Quer da boca quer do pão,
Quer dos dedos do Miguel.
Eugénio de Andrade