sábado, dezembro 23, 2006

 

FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO
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A "Oficina dos Eventos" da "Oficina do Pensamento" deseja a todos os seus leitores um Bom Natal e que o ano de 2007 seja melhor para todo o Agrupamento de Escolas de Alvalade.
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Para todos podermos cantar o Natal aqui deixamos um local onde pode encontrar canções/poemas para declamar.
http://www.rede-nonio.min-edu.pt/)
ou
http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/natalparadeclamar/poemas.html
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...e porque não a nossa receita:
Peru Recheado

Ingredientes:
1 peru
150 grs de manteiga ou margarina
50 grs de toucinho
400 grs de carne de porco
100 grs de fiambre
150 grs de presunto
200 grs de miolo de pão
1,5 dl de leite
2 ovos inteiros
1 colher de (sopa) de pickles
1 colher de (sopa) de azeitonas
3 cenouras
2 cebolas
1 dente de alho
salsa, sal e pimenta q.b.
vinho branco q.b.
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Confecção:
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Arranje o peru como habitualmente. Passe pela a máquina o presunto, o toucinho, o fiambre, a carne de porco e os miúdos do peru. À parte, pique uma cebola e refogue em lume brando com 1colher de (sopa) de margarina. Junte às carnes picadas o alho a salsa, as azeitonas e os pickles picados. Adicione o miolo do pão amolecido no leite e uma cenoura cozida e cortada em tiras. Junte os ovos inteiros e tempere com sal e pimenta. Recheie o papo do peru, cosendo-lhe a pele com uma agulha e linha. Ate o peru e coloque-o num tabuleiro. Regue com a restante margarina derretida. Leve a assar no forno com a restante cebola e cenouras e salsa. A meio da cozedura borrife com o vinho branco. Depois do peru assado, retire as linhas e sirva com batatas fritas e cenouras estufadas.
Para mais alternativas pode consultar o "site":
http://www.gastronomias.com/receitas/rec0266.htm
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E para terminar o nosso poema de Natal:
DIA DE NATAL de António Gedeão

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos partilham nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distantes.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o imenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxara a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra – louvado seja o Senhor! – o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior felicidade é a gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre o olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus,
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
Fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

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