segunda-feira, abril 23, 2007
O levantamento militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levantamento é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).
Precedentes
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrepeito pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança) e, no início, PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), que perseguia os opositores do regime. De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política baseada na manutenção das colónias do "Ultramar", ao contrário da maior parte dos países europeus que então desfaziam os seus impérios coloniais. Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Nota-se, contudo, um certo desenvolvimento económico a partir desta década.
Preparação
A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973. Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação". Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar. No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o derrube do regime pela força.
Movimentações militares durante a Revolução
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que espoletava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução, apesar de ser frequentemente qualificada como "pacífica", resultou, contudo, na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
O cravo tornou-se no símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das espingardas.
O 25 de Abril visto 30 anos depois
O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, embora as divisões estejam limitadas aos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, às facções políticas dos extremos do espectro político e às pessoas politicamente mais empenhadas. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais. Em geral, os jovens não se dividem sobre o 25 de Abril.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos, com muito poucas excepções, consideram que o 25 de Abril valeu a pena. Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu. O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo. As pessoas mais à direita lamentam a forma como a descolonização foi feita e lamentam as nacionalizações.
sábado, abril 21, 2007
Também um nosso leitor nos enviou um e-mail dando conhecimento de um endereço onde se podem obter os mapas de diferentes linhas de metropolitano nas mais diversas cidades do mundo, inclusivé o nosso de Lisboa e Porto.
http://www.amadeus.net/home/new/subwaymaps/en/index.htm#
Podem ser muito úteis. Há muito que ver e aprender.
quinta-feira, abril 19, 2007
Endereços que se poderá consultar para outros e maiores esclarecimentos:
http://dn.sapo.pt/2007/04/15/sociedade/governo_prepara_plano_contra_a_obesi.html
http://www.medicosdeportugal.iol.pt/action/2/cnt_id/1523/
http://www.noticiasdeviseu.com/modules.php?op=modload&name=PagEd&file=index&topic_id=6&page_id=3781
http://www.apdietistas.pt/blogsection/breves/
http://www.aps.pt/ivcong-actas/Acta190.PDF
http://mulher.sapo.pt/Xt22/
Pura e simplesmente, porque são muito poucas as pessoas que seguem a Dieta Mediterrânica que foi típica, durante centenas de anos no nosso país, e que se tem vindo a perder desde os anos 50/60.
Felizmente que nos dias de hoje, se começa a falar outra vez nos benefícios deste tipo de alimentação.
Durante a década de 60, as populações de Creta na Grécia, desfrutavam, talvez, da maior esperança de vida no planeta e a incidência de doença cardíaca era de 1/10 do apresentado pelos países desenvolvidos.
Porque é que estas populações tinham tais níveis de saúde?
Porque comiam essencialmente, cereais, leguminosas, frutos e vegetais; a carne e os lacticínios eram mais raros, já que estes alimentos eram muito caros e não se encontravam disponíveis de um modo generalizado. O azeite era a sua principal fonte de gordura. Fisicamente, eram pessoas muito activas. Era também usual o consumo de vinho tinto às refeições.
No Verão de 1996, a Oldways Preservation, uma organização ao estudo e promoção de hábitos alimentares saudáveis, conjuntamente com o Departamento Europeu da Organização Mundial de Saúde e com a Harvard School of Public Health - E.U.A., introduziram o conceito Pirâmide da Dieta Tradicional Mediterrânica.
Esta é baseada na alimentação da população de Creta, nos anos 60, reunindo algumas variantes da dieta tradicional Espanhola, Portuguesa, Grega, Marroquina, Tunisína, Turca, Síria, do sul de França e do sul de Itália. Este conceito revelou-se fundamental, porque os nutricionistas concordam, que para levar uma população a mudar os seus hábitos alimentares, é necessário apresentar-lhes um determinado modelo a seguir.A base da pirâmide mostra-nos quais os alimentos que devemos consumir em maior quantidade - cereais, massas e arroz integrais, pão (feito com farinhas pouco refinadas), legumes, frutos, vegetais frescos, frutos secos. No topo encontram-se os alimentos que devemos comer com muita moderação, carne e doces.
O interesse da Dieta Mediterrânica começou na década de 60, quando o Dr. Ancel Keys, médico, professor e director da Universidade de Saúde Pública de Minesota - E.U.A., revelou um trabalho chamado: "Estudo das Sete Nações", o qual incluia o Japão, Itália, Holanda, Finlândia, E.U.A., Grécia e a ex-Jugoslávia. O prof. Keys estudou a incidência da doença cardíaca coronária, em 16 grupos da população dos países citados.
Surpreendentemente, ele descobriu que as pessoas que viviam na área mediterrânica, apresentavam uma taxa muito baixa de doença cardiaca, comparativamente com as populações dos restantes países. Em primeiro lugar, os países ricos do norte, ingeriam 50% mais calorias por pessoa, do que os da bacia mediterrânica. Já nessa altura, este excesso de calorias era devido ao consumo em abundância de carnes gordas fumadas, salsichas, bacon, manteiga, chocolates, natas, contribuindo decisivamente para a obesidade desses povos.
Apesar das dietas tradicionais variarem consideravelmente nos países mediterrânicos, apresentavam as seguintes características comuns:1. Abundância em alimentos de proveniência vegetal, tais como, batatas, cereais (trigo), legumes, hortaliças, frutos secos e frescos. A farinha de trigo, desde as civilizações antigas, que tem constituído a base da alimentação dos povos mediterrânicos, serve para fazer as massas e o pão. Podemos ver, ainda hoje, que as populações do sul do nosso país, para além de comerem o pão como acompanhamento, utilizam-no em muitos pratos da culinária regional (açordas, migas, sopas, ensopados...).
2. De um modo geral, comiam-se alimentos frescos, da época e da região, sem qualquer processamento químico. Os produtos hortofrutícolas eram muito significativos na Dieta Mediterrânica. Os legumes, as hortaliças, as ervas aromáticas, as frutas frescas (uvas, figos, laranjas, damascos, pêssegos, tâmaras, melacias, melão, etc., todos eles muito ricos em vitaminas, minerais e enzimas antioxidantes) e os frutos secos (pinhão, alfarroba, amêndoa e avelã, ricos em ácidos gordos polinsaturados) eram consumidos com regularidade.
3. O consumo de margarina e manteiga era quase nula, sendo o azeite a principal gordura. A banha de porco era consumida nume percentagem muito pequena.
4. O consumo de queijo, leite, iogurtes era muito baixo.
5. Consumo moderado de peixe, aves de capoeira e ovos. Raramente se consumia mais de dois ovos por semana. Mesmo assim, eram os peixes a principal fonte de proteínas, na alimentação dos povos da orla mediterrânica, nomeadamente, a sardinha e a cavala, e mais tarde, o bacalhau seco.
6. A principal sobremesa era a fruta fresca. Açucares refinados e mel, só muito raramente.
7. O consumo de carne vermelha era muito limitado, sendo esta consumida essencialmente por alturas festivas.
8. Consumo moderado de vinho. Já sabemos que a pele da uva contém substâncias anticancerígenas e a grainha da uva é muito rica em antocianinas (compostos químicos com propriedades antioxidantes superiores às vitaminas). Também se sabe que as populações que bebem vinho com regularidade em quantidades moderadas, apresentam um menor risco de contrairem doenças cardíacas, em relação àqueles que não o consomem.
9. Não podemos nem devemos esquecer o consumo de água (75% do nosso corpo é constituido por água) que nos tempos idos era pura e hoje em dia está carregada de metais pesados, radiactividade e de outras substâncias tóxicas que podem passar das embalagens de plástico para a água.
10. Actividade física regular, a qual promovia um controlo de peso saudável, bem como um bem-estar contínuo. Esta actividade física prendia-se com o trabalho do campo, que era um trabalho muito duro e exigente.>
Talvez o alimento que mais sobressai da Dieta Mediterrânica seja o azeite. Este é uma gordura monoinsaturada, que eleva os níveis de lipoproteínas HDL (bom colesterol). Estas servem para evitar o depósito de colesterol LDL (mau colesterol) dentro das artérias, o qual quando sofre oxidação vai originar as temidas doenças do coração - tromboses, enfartes, etc..
O azeite contém vitamina E, a qual tem um grande poder antioxidante. Este fabuloso alimento apresenta ainda propriedades estimulantes da vesícula biliar e fígado (estimula a contração desta e a secreção da bílis) devido à sua acção suave sobre estes órgãos, favorecendo a digestão. Apresenta também um efeito laxante suave, entre muitos outros benefícios para a saúde.
Este artigo aconselha as pessoas a não comerem carne, açucares, gorduras? Claro que não. O que se pretende evidenciar é o papel saudável da dieta que era seguida pelos nossos pais e avós e que se esqueça do "fast-food" e afins.
Mas, décadas atrás, nem tudo era moderação. O sal, por exemplo, era consumido em excesso. Actualmente, é desejável que o sal seja substituído pela grande variedade de ervas aromáticas que temos ao nosso dispor. Para além de concederem um sabor único, aos pratos, algumas têm inclusivé propriedades medicinais.
Agora, que a comida refinada e enlatada prolifera por todo o lado, devemos lembrar que inumeras instituições, médicos, nutricionistas e naturopatas, estão a aconselhar vivamente a Dieta Mediterrânica.
É claro que se pode continuar a comer de tudo, contudo, açúcares refinados, gorduras saturadas (manteiga, banha ou fritos feitos com estas, carnes gordas, etc.), gorduras insaturadas, hidrogenadas, isto é, gorduras vegetais em forma sólida, como as margarinas, sal entre outras "maravilhas", podem ser consumidas muito moderadamente, se pretendermos manter a nossa saúde e prolongar a esperança de vida por muitos e bons anos!
Fonte: e-netur@l
O regime tem a duração de 35 dias, calendarizados com diferentes géneros alimentares em cada refeição. O número de calorias não é contabilizado, mas o plano é muito meticuloso e deverá ser seguido à risca.
Em termos gerais, nos primeiros dez dias apenas são permitidos frutos; no 11º dia junta-se manteiga e hidratos de carbono; no 19º adiciona-se as proteínas.
O consumo de cafeína é proibido mas o de champanhe ilimitado!
Contras
Os poucos alimentos permitidos tornam esta dieta muito limitada. Além disso, não tem qualquer tipo de base científica. Os níveis de ingestão de proteínas são assustadoramente reduzidos e as quantidades de vitaminas e minerais essenciais deixam muito a desejar.
Uma dieta hiperprotídica moderada
A dieta Scarsdale é mais uma dieta hiperprotídica moderada, que assenta num principio de cuidadosa repartição das proteínas, hidratos de carbono e gorduras (lípidos) ao longo das refeições.
Recomenda que o regime diário seja constituído por 43% de prótidos ; 34,5% de hidratos de carbono e 22,5% de lípidos, esquema que muitos nutricionistas acham desaconselhável.
É muito restritiva nas suas combinações, de foram a dar um ar cientifico ao regime prescrito.
A ingestão de proteínas magras e saladas garante alguma sensação de saciedade e uma perda de peso rápida nas primeiras semanas ("Perca 8 quilos em 14 dias" é um dos slogans adoptados).
Esta dieta não deve ser seguida por períodos de tempo superiores a dois meses sem aconselhamento médico.
Pode provocar obstipação e desidratação conduzindo a sintomas de cansaço.
O peso perdido é facilmente recuperável assim que se retome uma alimentação normal.
Uma escolha rígida
Apesar do nome, esta dieta nada tem a ver com a famosa Mayo Clinic, que não subscreve este regime. Trata-se de uma dieta hiperprotídica moderada, com uma selecção de alimentos algo rígida, não fazendo uma verdadeira educação ou controlando as quantidades dos alimentos ingeridos.
Abusa das gorduras e das proteínas (dissociadas dos hidratos de carbono), de forma a saciar o apetite, o que é incorrecto.
Algumas variantes sugerem também o consumo de 1 toranja por refeição de forma a 'queimar' as gorduras ingeridas. A duração desta dieta pode estender-se até dois meses e meio.
Nas primeiras semanas mantém-se uma sensação de saciedade.
Podem-se comer fritos, ovos e carne imoderadamente.
Perda de peso significativa nas primeiras semanas.
Esta dieta é desequilibrada, monótona e perigosa.
A perda de peso inicial é enganadora, e facilmente recuperável.
A monotonia e o facto de ser muito restritiva leva rapidamente à desistência.
Quem segue esta dieta após o período de mais de duas semanas pode começar a ter sintomas de nervosismo, perda de memória e fadiga.
O segredo está em...comer de tudo!
O segredo da dieta dissociada está em comer tudo, mas evitando combinar na mesma refeição proteínas, hidratos de carbono (açúcares) e lípidos (gorduras).
Este regime promete uma redução de peso na ordem de 1 quilo semanal, com a condição de não se ingerirem alimentos onde há açucares com alimentos onde há gorduras, num intervalo de 5 a 7 horas.
A favor:
Pode ser uma forma equilibrada de perder peso se for equilibrada (as proteínas, os açúcares, as gorduras, as vitaminas e os sais minerais não estão excluídos nos alimentos consumidos, é apenas o seu consumo que é 'dissociado').
Contra:
Com o tempo esta dieta torna-se monótona e sensaborona (pode-se comer carne, mas nunca com batatas, queijo também, mas sem pão ...
Não é adequada a regimes de longa duração, pois a sua monotonia e natureza restritiva leva à desistência.
Dieta Atkins
Fora com os hidratos de carbono!
A Dieta Atkins assenta na eliminação dos hidratos de carbono das refeições. Os açucares são retirados, assim como os cereais, o arroz, as batatas, as massas e as leguminosas secas (favas, ervilhas, lentilhas). Os legumes verdes e as frutas (que contêm açucares) são também suprimidos.Em sua substituição é proposto um regime hiperprotídico, rico em gorduras e alimentos de origem animal, com a carne e os ovos, e mesmo o bacon ou a pasta de fígado.
O álcool é igualmente permitido, fazendo crer que quem siga esta dieta se poderá refastelar num delicioso regime de ovos com presunto e bifes enormes, bem regados com álcool.
A justificação científica para este regime (pois até certo ponto ele funciona) está no facto de a restrição ao consumo de açucares reduziria os níveis de insulina, mecanismo responsável pela metabolização dos açucares e sua conversão em gorduras.
A favor:
Não limita a ingestão de carne, ovos e gorduras.
Permite perder algum peso.
Contra:
É uma dieta desequilibrada.
Causa obstipação (porque os alimentos ricos em fibras são eliminados do regime.
A metabolização das proteínas liberta toxinas, causando uma sobrecarga sobre os rins.
O excesso de gorduras, sobretudo para quem sofra de hipertensão ou de doença coronária é perigoso.O consumo excessivo carnes e gorduras aumenta o colesterol e altera os níveis de sódio / potássio.
Segundo alguns especialistas, esta dieta é incompatível com a pílula contraceptiva.
*Adaptação de artigo do SAPO de 19 de Abril de 2007
quarta-feira, abril 18, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
QUANDO A COMUNICAÇÃO TEM UM NOME:
SIMPLESMENTE…ANDRÉ MAIA
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No passado dia 13 de Abril, a escola EB 2/3 Almirante Gago Coutinho, a convite do professor de Português, Rui Ferreira, recebeu o actor de teatro André Maia. Esta visita deveu-se ao facto do docente atrás referido, estar a leccionar aos 8ºs anos o discurso dramático.
Quando o poder da comunicação ganha forma e alma, deparamo-nos com uma plateia ‘em transe’. Foi o que aconteceu aos alunos do 8º e do 9º ano desta escola. Além de se terem comportado de forma digna, beberam as palavras proferidas por tal mestre da arte de representar.
André Maia trouxe-nos uma golfada de ar fresco, através de um discurso simples, polido, cheio de metáforas e de imagens. Foi o teatro na comunicação, foi a comunicação através do teatro. Nem só desta arte se falou, o actor foi mais longe ao ter trazido na bagagem uma lição de vida para estes maravilhosos jovens, futuros homens e mulheres deste país.
O meu/nosso muito obrigado a esta maravilhosa pessoa que, além de ser quem é, teve o dom de encantar todos os que se dignaram a assistir à sua palestra e, levou consigo uma boa imagem desta escola e dos nossos alunos.
terça-feira, abril 10, 2007
sexta-feira, abril 06, 2007
Para os cristãos é a festa principal do ano litúrgico, em que se «comemora» a Páscoa de Cristo: passagem deste mundo para o Pai, da Paixão à Ressurreição, da morte à vida; «passagem» de Deus, que outrora libertara o povo oprimido no Egipto e, na manhã de Páscoa, ressuscita Jesus, primícia de uma nova humanidade.